domingo, 30 de dezembro de 2007

De Volta

Depois de umna ausência provocada por uma mudança de casa, e logo, algum tempo sem internet disponível, trago novamente gotas de Lord Byron ao olhos leitores.

Hoje, um poema sem estrutura nenhuma, apenas fundamentado nos sentimentos do poeta e de seu infinito amos pela musa. O eu-lírico busca de alguma forma declarar seu amor pela sua inspiradora, e canta seu sentimento nos versos sem nenhuma forma regrada.

Com este poema e comparando-se os demais a este, pode-se começar a identificar os pontos que utilizo com mais frequência, o que em um fitiro pode significar identificar um de meus poemas.

Segue:

O Meu Jeito de Dizer Que Eu Te Amo.


Termina mais um lindo arrebol.
Com a noite escura vem a Lua em fim.
Se
esconde, ao horizonte oeste, o Sol
E o pensamento em você se acende em mim.

E
voa alto, longe e sem medo.
Nas alturas das estrelas faz seu chão.
E um sentimento que já não é mais segredo
Me faz bater acelerado o coração.

Acelerado, forte, indomável.
Num sentimento começado involuntariamente
No qual deseja se perder completamente
Pois ele sabe, se entregar é inevitável.
E se entrega em intensidade tão incrível,
E quer fazer acontecer o impossível,
E tudo quanto mais necessário for
Pra fazê-lo conquistar o seu amor
De tamanho e força incomensurável.

Ele sorri, ele canta e ele chora.
E do mundo nada mais ele espera.
A cada dia mais e mais se de desespera
Por esse amor, que não tivera igual outrora.

E ao meu coração eu digo então:
Te acalma
Desesperar-te só a dor trará a minh'alma.

E ele para... Em meu corpo o silêncio...
É a minh'alma que se encontra em devaneio.

Acorda! Eu grito. Ela obedece.
E o sentimento então acende seu calor.
Calor que o meu corpo inteiro aquece
Com a chama que inflama deste amor.

E entregue então estou completamente.
Tocado ao todo, bobo, contente.
E quando em fim, o sono me puser dormindo,
Por ti em sonho morrerei sorrindo.
E enquanto acordado eu rezo e clamo
A Deus coragem pra dizer que eu te amo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ode para o meu amor.

A ode é uma estrutura literária poética na qual as estrofes são todas formadas pela mesma quantidade de versos. No presente, temos cinco estrofes quartas.

Humildemente venho ofertar-te uma flor.
Das flores do meu jardim a mais querida.
Junto com ela dou-te também meu amor.
Com meu amor dou-te também minha vida.

É por ti que a noite, esperam os sonhos meus.
É por ti que meu coração bate mais forte e acelerado.
Todo segundo e incessante peço a Deus
Que me permita ter a vida a teu lado.

De quantos sonhos vive um coração?
De quantas paixões um sonho vive?
Olhar-te é doce e deleitosa emoção.
Emoção nunca assim tão doce eu já tive.

De todo sentimento que exista nesse mundo,
Mais forte e puro é o que sinto por ti eu ainda.
Meu pensamento que não para um só segundo:
Onde estará a minha mocinha linda.

E na solidão da escura noite divagando,
E buscando-te dentro de mim, meu anjo lindo.
Sem ti à noite adormecerei chorando.
Por ti em sonhos morrerei sorrindo.


Por hoje é isso.