terça-feira, 27 de novembro de 2007

Prelúdio Para Meu Amor

Um prelúdio é aquilo que precede. Que anuncia. Hoje, o poema anuncia o meu amor antes de mim memso para aquela a quem eu amo. O poema de hoje segue uma estrutura que se pode chamar de livre, com rimas cruzadas nas estrofes de quatro versos, e rima paralela nas de dois versos. Nesse poema não existe preocupação com métrica, que é como eu gosto de escrever, pois me sinto mais livre para expressar meus sentimentos, que não pdem ser medidos como se fossem uma obra de engenharia.

Brilha belo e quente o sol lá fora.
Os pássaros gorjeiam o nascer de um novo dia.
Onde está? Pergunto-me agora.
Onde está o meu amor e alegria?

Meu pensamento busca tua lembrança.
Meu coração nunca se cansa em sua andança.

E o dia segue, cruzo com pessoas, passo ruas.
E segue meu coração outro caminho, em fim.
Busca resposta, não importa doce ou dura.
Será que você ainda pensa em mim?

Meu pensamento busca o sorriso teu.
A ti, meu coração, doar-se todo prometeu.

A brisa leve me encoraja a te amar.
E amando a ti, a minha vida viverei.
Enfrento céu, enfrento terra, enfrento o mar.
Por teu amor, sem fraquejar eu lutarei.

Meu pensamento só de ti existe.
Meu coração de teu amor jamais desiste.

E de amar-te vive alegre minha alma.
E da lembrança de ti faz uma canção.
E então à noite, quando em fim tudo se acalma.
Sonhar contigo certeza irá meu coração.

Meu pensamento está em ti seja onde for.
Meu coração deseja apenas teu amor.


É tudo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Coração dividido.

Um coração partido.
Agora é coração dividido.

Amor...
Alegria e sofrimento...
Sorriso e dor.

De amores é feita a nossa vida.
De vidas, as vezes desfeitas, é feito o amor.
De desfeições da vida a vida vive.

Existe o amor que se esquece.
Existe o amor que a gente mata.
Existe amor que não morre jamais.

Os olhos dela olhando seus olhos.
O sorriso dela sorrindo ao seu olhar.
A voz dela sempre música...

E então esse amor te faz sofrer.
Não sofrer de amor é não viver.
Viver se torna o amor esquecer.

Então buscamos curas em outros lugares.
Buscamos curas em outros prazeres.
Buscamos cura em outros amores.

E um dia...
Ah um dia...
Achamos que consiguimos.

Mas um amor rel é eterno,
E amores eternos nunca morrem.
Jamais esquecemos um amor sincero.

Mas como de sofer de amor é feita a vida
Aprendemos a viver.

Aprendemos a conviver com a dor do amor perdido.
Aprendemos a sobreviver.
E realmente achamos ter esquecido.
Achamos que perdemos o amor perdido.

Mas se um pouco desse amor aparece de novo.
Sua vida vira de repente te jogando cotra ti mesmo.
Te mostrando que seus real amor antigo e sincero
Ainda vive...

"E agora?" Ti perguntas...
"E agora que eu amo um outro alguém?"
Então percebe que se amas a duas, não amas a ninguém.

E diante disso, percebe que seu amor que nasce
Não é o amor que tivera.
O teu coração balança, e tua ama desespera.

E então você vê:
"Ainda amo o amor que eu perdi."


É tudo.

domingo, 25 de novembro de 2007

Voltando...

Estive a viajar durante o final de semana, embora pouca coisa tenha ocorrido no geral, muita aconteceu pro meu coração. O texto de hoje reflete um pouco do que foi meu final de semana. A particularidade dele fica para vocês descobrirem.

Meu lindo anjo que veio do céu.
Amparo de minhas tristezas aflitas.
Refúgio do meu coração.
Incomparável beleza aos olhos meus.
Amor mais belo que já tive.
Nau que me leva pelos mares do amor.
Antes nunca navegados estes mares.

Guardiã das chaves de meu coração.
Uma flor sem igual em jardim qualquer.
Estrela guia minha.
Dourada página da minha história.
Escrito eterno nome em mim.
Sereno olhar que olha os olhos meus.

Faço tua a minha vida sempre então.
Renuncio a mim mesmo por teu amor.
Amar-te-ei por todo tempo enfim.
Nunca de ti me esquecerei.
Com minha vida o amor por ti eu guardarei
Onde ninguém possa a ele, tirar de mim.


É tudo hoje.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O Amor De Um Elfo

Hoje, trago um poema escrito em estilo livre, sem se preocupar com estrutura e métrica.

O Amor de Um Elfo.

Quanto tempo mais meu coração?
Quanto tempo mais ... me diz?
Vento cheio de gente e solidão
Na cidade que é infeliz.

Cidade grande, cheia de gente,
Me sinto só entre a multidão.
Numa felicidade descontente
Que não vive emoção.

Por ande andará o meu amor?
Por andará? Pergunto enfim.
Onde quer que for,
Além de dentro de mim.

As lágrimas caem como chuva forte.
Meu coração chora essa distância.
Abandonado à maré da sorte
Busca ao horizonte uma esperança.

Nada mais vale a pena.
Nada me faz voltar.
Meu coração bravo não desiste,
Enfrenta cada dor que existe,
Nunca deixa de lutar
Por sua vontade tão serena.

Palavras são todas iguais.
Palavras não dizem nada.
Mereces muito, muito mais,
Mais que palavras minha amada.

De tudo que há no mundo,
De tudo que há na vida.
Maior e mais profundo
Tu és por mim querida.

A chuva cai fina, leve e bela.
A brisa sopra em meu olhar cansado.
Que observa um arrebol que então revela
Um coração dentro de mim tão machucado.

Sinto a falta de teu olhar sereno,
De teu sorriso que em meu olhar reluz,
E meu coração triste e pequeno
Alegra e engrandece com tua luz.

Tua voz de tão doce melodia.
Teu olhar mais que dos elfos tem beleza.
Em minha alma tem um amor por ti a moradia,
Que faz dela sua eterna e poderosa fortaleza.

E vive cada segundo uma eternidade.
Num pequeno infinito de amor.
Vivendo como um elfo, em sonho a realidade
De viver em teu amor.

E como um elfo vive eternamente.
Em uma festa que não tem mais fim
Quando teu olhar de elfos tenho a minha frente.
Vivo em festa quando estás perto de mim.



Por hoje é tudo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mais um soneto.

Hoje, mas um soneto, com a mesma estrutura de rimas do de ontem, mas dessa vez, um soneto clássico (com versos de dez sílabas poéticas).

De ouro os cabelos teus foram tecidos,
E de um infinito brilho dotados.
À tristeza tem teus olhos fechados,
Que por ninguém hão de ser esquecidos.

Eu tenho por ti, um amor destemido,
Que em sonhos meus tem sido revelado.
Por ti, eu não mereço ser amado,
Mas a te amar estou eu decidido.

Tão incomum tua imensa beleza,
És à luz do astro rei tão reluzente,
E o mundo te trata com realeza.

E vivendo este amor secretamente,
Perto de ti, tão longe da tristeza,
Eu quero estar sempre, e eternamente.


Por hoje é tudo.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Soneto Alexandrino.

Hoje trago um soneto (construção literária poética na forma de duas estrofes de quatro versos e duas de três) alexandrino (versos de doze sílabas poéticas), com rimas interpoladas nas estrofes de quatro versos e cruzada nas de três versos.

És o anjo lindo que vieste pra mim,
E um enorme carinho existe em teu olhar.
Que o meu coração alegre faz disparar,
E, o meu mundo, enches com tua cor enfim.

Sorriso belo, que outro não existe assim.
Abraço especial que sabe consolar.
Lembrança doce que a noite me faz sonhar
Sonho tão lindo e belo, que não quero fim.

Anjo tão lindo pelo qual tenho rezado.
Que me traz a paz no olhar dos olhos seus.
Anjo que a muito tempo tenho eu sonhado.

Que jamais eu tenha que te dizer adeus,
Pois quero poder sempre ter-te ao meu lado,
O meu presente lindo que ganhei de Deus.

Por hoje é tudo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Abrindo com um acróstico.

Hoje trago o primeiro texto, que embora mais pareça uma novela de cavalaria, tem o inescapável toque byroniano nele.

Valhala, distante e tão por mim sonhado,
Além das muralhas que cercam as terras de Asgard.
Lenda magnífica. Morada de Odin.
Quão valorosos os guerreiros e heróis que abrigas,
Ungida fortaleza de glória eterna.
Íntima esperança dos corajosos.
Recompensa destinada aos destemidos.
Impenetrável morada dos Æsir.
Alentas e revigoras os épicos devaneios meus.

Repousarei em ti, Valhala.
Onde eu estiver, quando for,
Serei levado a ti pelas nobres Valquírias.

Poderoso solar Alfe,
Onde a glória eu defenderei
Lado a Odin no Ragnarok.
Serei servido de javali nos teus banquetes.
Kefir e mel me serão abundantes.
Impávido colosso que encerra minh’alma.


Por hoje é tudo.